Fibromialgia

Os benefícios da Quiropraxia para tratar Fibromialgia

Nos dias atuais, com rotinas cada vez mais estressantes e o imperativo do imediatismo na sociedade, temos implicações diretas em nossas vidas. A Fibromialgia, apesar de não configurar entre o hall das doenças mais conhecidas ou mortais, está presente na sociedade e atinge 2% a 3% da população brasileira, em especial as mulheres, e não tem cura.

Classificada em 1990 pela Faculdade Americana de Reumatologia (American College of Rheumathology) e posteriormente, em 2010, atualizada pelo próprio ACR, trata-se de uma doença complexa, parte de um grupo de doenças sem diagnóstico preciso, que é caracterizada por dores generalizadas pelo corpo acompanhada, geralmente, por fadiga, problemas de memória e concentração e também distúrbios do sono.

Outra característica importante da doença é manifestação de hipersensibilidade na maioria dos 18 pontos sensíveis (tender points) do corpo onde ela aparece. Estes pontos normalmente surgem em tecidos moles próximos das articulações, criando regiões de dor constante.

A atualização realizada no conceito da doença teve como propósito único reduzir a proporção que marcava a taxa de incidência desta de acordo com o sexo do paciente. A primeira delas apontava que a proporção de mulheres afetadas para homens era de 3:1 podendo chegar até 39:1. Posteriormente, por diversos motivos, essa proporção foi reduzida atualmente para 2:1. Sendo esta última considerada mais precisa.

Além disso, mulheres na faixa de idade entre 30 e 55 anos são as mais propensas à doença. Apesar de atingir até 3% da população brasileira, a taxa mundial da doença, preocupantemente, é mais elevada, de 2% a 8%.

A dificuldade em entender e catalogar essa patologia se deve a escassez de estudos epidemiológicos sobre. A complicação de concluir quais são as causas se deve a isso e pelas diferenças nos padrões diagnosticados em pacientes.

A crença popular atribui a doença a alguns fatores como traumas físicos e psicológicos, situações de grande estresse emocional e até depressão.

No entanto, sua causa é controversa e não há nenhuma evidência científica disso. Já foi considerada como doença autoimune, infecciosa e somática, inclusive por se parecer com as outras duas síndromes citadas acima. Apesar da dificuldade de classificação, não há qualquer comprovação empírica de sua origem, nem como infecciosa, tampouco de que possa ser induzida por trauma físico de qualquer tipo, como um acidente de carro.

Quais são os sintomas

Mesmo tratando-se do sintoma mais comum, segundo relatos de pacientes, a dor difusa crônica não afeta tanto suas vidas como os outros sintomas manifestados, entre eles a rigidez muscular matinal, que é parecida com a artrite reumatóide, uma dor que afeta as articulações do corpo; a fadiga e o sono não reparador.

A maioria dos pacientes relata dores no corpo todo, enquanto a outra parcela, que os principais pontos de dor são os ombros, braços, coluna lombar, nádegas e coxas. O período de dor, conforme constatado pode ser contínuo ou com dor mais fortes pela manhã e mais fracas pela tarde ou vice e versa.

Entre os principais agravantes para essas dores estão o estresse físico e emocional, mudanças bruscas de temperatura, problemas de sono (que também é um sintoma da doença) e exercícios muito intensos. A Fibromialgia também causa maior atividade do sistema nervoso central nos pacientes em relação a pessoas sem a doença. Assim, portadores relatam aumento significativo da sensibilidade à dor.

Já os distúrbios de sono chegam a afetar 70% dos pacientes, que enfrentam mais comumente dificuldade para dormir, dificuldade para manter-se dormindo, sono não reparador, maior proporção de sono leve em relação ao tempo total de sono. Também costumam ter apneia do sono e síndrome de pernas inquietas com mais frequência. Se a Fibromialgia coexistir com um quadro de depressão, o que é comum, os problemas do sono podem ser ampliados.

Outro ponto comum de queixa é a dificuldade de concentração e outros problemas cognitivos como esquecimento e confusão mental. Cerca de 76% dos portadores sofrem com isso e a área mais afetada é a da atenção que costuma ser significativamente reduzida. Isso representa uma grande dificuldade de se manter focado em algo sem se distrair com seu arredor.

Também afetando 75% dos portadores está a fadiga. Este talvez seja o item mais complicado.Apesar de tratar-se de um conceito multissistêmico que possui dimensão emocional, física e mental, não existe um consenso em seu diagnóstico.

Pacientes que relatam a fadiga apontam que esta pode ser suavizada com uma noite de sono boa, mas que ela piora significativamente quando sofrem um episódio de dor, rigidez, problemas de sono ou depressão.

Existe tratamento?

Mesmo sem cura, muito pode ser feito para tratar a Fibromialgia, principalmente sem a necessidade de utilizar medicamentos para tal. O tratamento não farmacológico, inclusive, pode ter resultados superiores que sua contraparte.

Primeiramente, é essencial entender que a doença não é progressiva e, portanto, não vai piorar com o passar do tempo, mas tem sua intensidade variada conforme o dia e situações pessoais da vida de cada portador.

Assim, algumas técnicas podem servir para ajudar no tratamento. Os sintomas podem ser reduzidos com ajuda de exercícios físicos aeróbicos supervisionados, que servem para aliviar o estresse, regular o sono e diminuir o limiar de dor.

Pensando nisso, e que a região que mais sofre com a doença é a coluna vertebral, a Quiropraxia – medicina complementar com enfoque na coluna vertebral e o efeito que a disfunção nesta estrutura pode causar à saúde – pode contribuir com o controle dos quadros de dores.

Por meio de técnicas de manipulação nas articulações e músculos, é possível restaurar a mecânica de movimento do corpo visando reduzir os níveis de dores da Fibromialgia, aumentando assim a qualidade de vida do portador.

A Quiropraxia é um dos caminhos possíveis para reduzir os efeitos da fibromialgia. Por meio dela, o quiropraxista pode verificar os pontos de dor da doença, e através dos ajustes vertebrais ele consegue colocar seu corpo para funcionar 100% , utilizando técnicas alternativas, se houver necessidade, assim, o seu corpo alinhado, em homeostase (equilíbrio), começa uma melhora significativa dos sintomas.

A quiropraxia aumenta a qualidade de vida do portador da doença e permite uma grande resposta aos sintomas em relação aos que não participam de tratamento quiroprático. Além disso, é fundamental também que o paciente realize algum tratamento no campo emocional para controlar os níveis de ansiedade e estresse que também são responsáveis por agravam a doença.

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